quarta-feira, 27 de maio de 2009

QUE MAU CHEIRO!

CÃO: Aqui cheira mal mas não vejo passar alguém que se tenha «esquecido» de que estava num lugar público com gente perto de si.
PINCHA:
Tu não vês que estamos junto do BPN?

CÃO: Já compreendo. Deve ser um depósito que ficou mal fechado ou que se está a abrir.
PINCHA:
Tal como na Comissão da Assembleia da República?

CÃO: Sim. Mas o homem não levou o BI consigo.
PINCHA:
Também não consigo compreender como é que o deixaram entrar sem o BI.

CÃO: Deve ter ficado com o Coimbra!
PINCHA:
Assim já entendo!

CÃO: Não compreendo como é que num Banco ninguém saiba de coisa alguma e que uns não saibam aquilo que os outros fazem ou se esqueçam daquilo que fizeram ou deixaram de fazer. O que é que se fará no Conselho de Estado? Os Conselhos e as Administrações dos Bancos servem para quê? Para «encaminhar», em seu nome, para os «offshores», o dinheiro dos depositantes?
PINCHA:
Pelos vistos parece que essa é uma função e preocupação dominantes. Dá para adquirir muita coisa sem preocupações, porque o contribuinte irá esportular «o seu» a bem da Nação. O Vale e Azevedo sabe disto muito bem.

CÃO: Mas os que estão nos Partidos e no Banco, não são pessoas sérias, honestas e económicas, que trabalham para o bem do povo, conforme apregoam?
PINCHA:
Absolutamente. Essas pessoas até são tão económicas e transparentes que nem vão às casas de diversão ou «peep shows». Vêem economicamente o rabo dos jovens no meio da rua. Qualquer dia vão ter o prazer de ver o rabo dos velhinhos. à borla. Não falta aqui nem seriedade nem honestidade. E, atrevés dos acontecimentos do Freeport, BPN, BPP, Submarinos, Pandur, Comunicações, Radares, Informática, vemos que tudo é muito claro.

CÃO: E no Estado?
PINCHA:
Quando ganham prática cá fora vão para o Estado e depois de prestarem um serviço relevante, por mais curto e especializado que seja, vão descansar para alguma Empresa onde podem passar o resto da sua vida a demonstrar aquilo que aprenderam antes. Não há nada que saber. Só que o povo é tão «desinstruído» que não se apercebe das maravilhas que os seus governantes fazem.

CÃO: Mas no caso da Maddie parece que há um mistério.
PINCHA:
E continuará até ao momento em que os pais dela conseguirem descobrir o «pedófilo» super-homem, talvez invisível, que consegue estar em todo o lado ao mesmo tempo.

CÃO: Não continua a cheirar mal? Já não estamos junto do BPN.
PINCHA:
Um pouco. O tal super-homem invisível pode-se ter descuidado ao passar por cá.

1 comentário:

Anónimo disse...

Habituem-se que vem aí muito mais no decurso das campanhas para as eleições. Depois, habituamo-nos.
É a vida!